segunda-feira, 14 de fevereiro de 2011

Noticias da Paraiba.

Universidades Federais da Paraíba (UFPB), de Campina Grande (UFCG) e do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia (IFPB).

Apesar do anúncio da suspensão de concursos públicos devido ao contigenciamento de gastos do Governo Federal, as institutições de ensino acreditam que não serão atingidas. Consultados pelo Paraíba, representantes das Universidades Federais da Paraíba (UFPB), de Campina Grande (UFCG) e do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia (IFPB) apostam que poderão manter as seleções e as nomeações tanto para funcionários técnicos-administrativos quanto para professores.

Como os principais 'pontos de corte' ainda serão definidos pelos ministérios, os setores da Educação ainda não têm uma noção real de qual será a abrangência da medida. Porém, um pronunciamento feito pela presidenta Dilma Rousseff na última quinta-feira (10) justificou a esperança. Ela defendeu que as obras do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) não seriam afetadas, o que inclui o Reuni, que é o programa de apoio a planos de reestruturação e expansão das universidades federais.

"É hora de fazer mais escolas técnicas, de ampliar os cursos profissionalizantes, de melhorar o ensino médio, as universidades e aprimorar os centros científicos e tecnológicos de nível superior", declarou a presidenta.

De acordo com a assessoria de imprensa da reitoria da UFPB, o Ministério da Educação promoverá nesta semana uma reunião com reitores de todo os estados e com o presidente da Associação Nacional dos Dirigentes de Instituições Federais de Ensino Superior (Andifes), Edward Madureira. O objetivo é esclarecer a dimensão da medida econômica e estudar sua repercussão nas universidades.

A garantia de que o PAC e o Reuni não serão prejudicados é justamente o 'pilar de sustentação' da UFCG para a tese de que os concursos e as contratações não serão adiados. De acordo com Vânia Suely, secretária de Planejamento e interlocutora da universidade junto ao Reuni, estão previstas para este ano as contratações de 47 funcionários de nível intermediário e de 18 de nível superior. Para os cargos de professores, o planejamento prevê apenas certames de substituição.

Para a assessoria do reitor Rômulo Polari, não há necessidade de adiar as seleções ou a nomeação de candidatos já aprovados na UFPB. "Não se trata de uma questão de 'criação de vagas', ou seja, de mais despesas, mas sim de 'reposição' de postos de trabalho já existentes", explicou o assessor Luís Eduardo Teixeira de Carvalho (Duda).

O pró-reitor de Ensino do IFPB exprime o mesmo sentimento de confiança. "A contratação de pessoal em tese está mantida", explica Paulo de Tarso.

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